quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Hierarquia da Igreja Católica

A Igreja Católica tem uma estrutura hierarquizada. O seu Chefe é o Papa, Sumo Pontífice da Igreja Católica Universal. A expressão "Santa Sé" significa o conjunto do Papa e dos dicastérios da Cúria Romana, que o ajudam no governo de toda a Igreja. O Papa é eleito, aconselhado e assistido pelo Colégio dos Cardeais, conhecidos também como Príncipes da Igreja. Na Igreja latina e em algumas das orientais, só o Papa pode designar os membros da Hierarquia da Igreja acima do nível de presbítero. Todos os membros da hierarquia respondem perante o Papa e a sua corte papal, chamada de Cúria Romana.
A autoridade do Papa vem da fé de que ele é o sucessor directo do Apóstolo Simão Pedro, conforme o Evangelho de Mateus 16,18-19 , chamado Príncipe dos Apóstolos, e, como tal, o
Vigário de Cristo na Terra. A Igreja tem uma estrutura hierárquica de títulos que são, em ordem descendente:


Papa, líder da Igreja Católica (ou Igreja Universal) e também Bispo de Roma, possuidor do Pastoreio de todos os cristãos, concedido por Nosso Senhor Jesus Cristo. A sucessão dos Papas, desde Pedro, possuiu sua sede em Roma, a chamada cátedra de Pedro. Por isso, o Papa (Bispo de Roma), herda toda autoridade (Jurisdição Universal) depositada nessa cátedra e além de Bispo de Roma, é também Chefe de toda a Igreja Universal, exercendo assim o Pastoreio Universal. Os que o assistem e aconselham na liderança da Igreja são os Cardeais. Aos papas, no seio da Igreja Católica, atribui-se infalibilidade, desde o Concílio Vaticano I, em 1870. Por essa prerrogativa, as decisões papais em questões de fé e costumes são infalíveis.[4]

Patriarcas são normalmente títulos possuídos pelos líderes das Igrejas Católicas Particulares Orientais sui juris, que, com os seus sínodos, constituem a instância suprema para todos os assuntos dos Patriarcados Orientais, não excluído o direito de constituir novas eparquias e de nomear Bispos do seu rito dentro dos limites do território patriarcal, salvo o direito inalienável do
Romano Pontífice de intervir em cada caso. Estes patriarcas são eleitos pelos respectivos sínodos das Igrejas Orientais e depois reconhecidos pelo Papa. Mas alguns dos grandes arcebispos da Igreja Latina também são chamados Patriarcas; entre estes contam-se o Arcebispo de Lisboa e o Arcebispo de Veneza, mas eles não têm o poder que os Patriarcas Orientais possuem;


Bispos (Arcebispo e Bispo Sufragário): são os sucessores directos dos doze apóstolos. Receberam o todo do sacramento da Ordem;







Presbítero (Monsenhor é um título honorário para um presbítero, que não dá quaisquer poderes sacramentais adicionais): colaboradores dos bispos, que não o mesmo nivel de jurisdição completa sobre os fiéis.






Diácono: possui o primeiro grau do Sacramento da Ordem. É ordenado não para o sacerdócio, mas para o serviço da caridade da proclamação da Palavra de Deus e da liturgia. Auxilia directamente os presbíteros e bispos. Os ministros aqui citados fazem parte do clero.

Existem ainda funções menores: Leitor, Ministro Extraordinário da Comunhão eucarística, Ministro da Palavra e Acólito (desde o Concílio Vaticano Segundo, o cargo de sub-diácono deixou de existir).Estas funções tomados em conjunto não fazem parte do clero, pois são conferidas aos leigos, uma vez que, para entrar para o sacerdócio, é preciso ao cristão receber as Ordens Sagradas. As ordens religiosas têm a sua própria hierarquia e títulos específicos.
O Papa é eleito pelo
Colégio dos Cardeais (o processo de eleição, que tem lugar na Capela Sistina, é chamado Conclave). Cada Papa continua no cargo até a sua morte ou até que abdique (o que aconteceu poucas vezes, e nunca desde a Idade Média).

O Colégio dos Cardeais é um conjunto de bispos católicos que são conselheiros especiais do Papa. Um presbítero (padre) pode ser nomeado Cardeal, desde que se "distinga em fé, moral e piedade". Se um cardeal que ainda não tiver sido ordenado bispo for eleito Papa, deverá receber a ordenação episcopal mais tarde. (ver a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis
[1]) Todos os cardeais com menos de 80 anos têm o direito de votar para eleger um novo papa depois da morte do seu predecessor. Os escolhidos para serem cardeais são quase sempre bispos, mas no entanto o Papa concedeu no passado a presbíteros destacados (por exemplo, a teólogos) lugares de membro do Colégio, após ultrapassarem a idade eleitoral. A cada cardeal é atribuída uma igreja ou capela (e daí a classificação em bispo cardeal, padre cardeal e diácono cardeal) em Roma para fazer dele membro do clero da cidade. Muitos dos cardeais servem na cúria, que assiste o Papa na administração da Igreja. Todos os cardeais que não são residentes em Roma são bispos diocesanos.

Fonte: Wikipédia

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