Um monte de palavrão saiu da sua boca e enquanto berrava, a campainha de sua porta estava sendo tocada. Ao abrir a porta, uma única carta foi deixada no chão, ela pegou e ensetou-se no sofá, chorando ainda por causa de sua demissão, Diolinda pegou a carta e abriu, estava escrito:
“Não se assuste. Você teve que me encontrar ontem. Sua vida agora vai passar a ter sentido, as coisas não são mais como era antes, entenda, você precisava ser demitida, você precisa descobrir quem você é para que uma grande catástrofe não aconteça com o mundo”
A mulher chorava e tremia segurando aquele papel, que se desfez em cinzas quando ela acabou de ler. Se debruçou na janela e estava ali o Sushi “Salmon Kin” ainda fechado, na calçada os postes de luz enormes com seus fios se interligando e centenas de pombas uma ao lado da outra, fazendo-o de poleiro. Diolinda abre a porta de seu apartamento e encontra uma velha amiga, Vera era uma mulher muito independente, morava no apartamento vizinho, era baixa, cabelos loiros e um corte Chanel, possuía em média 40 anos de idade e se mudou para aquele edifico cerca de 5 meses depois que Diolinda havia comprado o seu.
- Que cara de assustada, Diolinda. – Se chocou Vera
- Desculpa Vé. Eu mal consegui dormir, acabei de saber que fui demitida e o pior de tudo que eu nem na minha empresa posso entrar, minha vida está muito louca. Preciso ir...
Diolinda saiu correndo as pressas enquanto Vera ficou assustada em ver a amiga ansiosa com algo muito além do seu trabalho.
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